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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ana paula Fraga

Errei algumas centenas de vezes enquanto procurava algo que eu sabia que não encontraria onde estava procurando, nem mesmo ao certo sabia o que era esse ‘algo’. Porém, no pensamento cínico do ato, ás vezes parece a decisão mais forte. Mais forte? Sim! Certa? Não. Mania patética de procurar sensação de poder. Poder... perdi tanta coisa pelo desejo de senti-lo que nem acho outra justificativa pra minha extensa lista de erros. Por um tempo acreditei que devíamos fazer tudo que queríamos no momento, que isso era “viver”, mas hoje sei, que antes de fazermos qualquer coisa, devemos pensar: “O que eu quero?”, o prazer momentâneo ou a verdadeira felicidade? Felicidade é prazer momentâneo? Não. Não é. Meu prazer momentâneo é sempre o poder. Minha felicidade eu perdi por não saber do que hoje eu sei.

Fernanda Gaona

    Estava passando por alguns blog,quando me deparei com o blog da jornalista, Fernanda Gaona, e encontrei alguns "pensamentos" MARAVILHOSOS intão decidi postar um 
 aqui.

Em um infinito de possibilidades, eu escolho todas. Tenho uma sede que não cessa e uma dificuldade imensa em escolher apenas um destino. Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim. Alimento a idéia fixa de desfrutar coisas que ainda nem sei e o sonho de habitar em lugares onde nunca estive. Tenho vontades para suprir e um monte de janelas para abrir. Sem saída, aceito minha condição restrita, mas faço ser intenso tudo que já conheci. Posso até ser limitada do lado de fora, mas as minhas recordações não me deixam mentir: aqui dentro o espaço é imenso.

Maria de Queiroz

“Eu nunca fui uma moça bem-comportada.

Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida,

pra paixão sem orgasmos múltiplos

ou pro amor mal resolvido sem soluços

Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.

Não estou aqui pra que gostem de mim.

Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.

E pra seduzir somente o que me acrescenta.


Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.

A palavra é meu inferno e minha paz.

Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.

Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.

Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.

Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.

Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...


Eu acredito é em suspiros,

mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis,

em alegrias explosivas,

em olhares faiscantes,

em sorrisos com os olhos,

em abraços que trazem pra vida da gente.

Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.

Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma,

no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.

Eu acredito em profundidades..."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011